03 julho, 2012
EXPERIMENTO#001
EXPERIMENTO#001 from Frederico Fernandes Neto on Vimeo.
Ação ou efeito de experimentar; conhecimento adquirido pela prática da observação ou exercício: ter experiência.
#001: Marcelo Seabra.
- música; improvisação; distorção;
Projeto artístico: TAIOM
Imagens e edição: Fred Fernandes
Trilha sonora: Eric Magnus – Saidiretro
20 maio, 2012
WORKSHOP TATUAGEM DE CADEIA IV - Curitiba
workshops anteriores
16 fevereiro, 2012
PIXAÇÃO HUMANA - parte II
21 setembro, 2011
PIXAÇÃO HUMANA
Pra quem tá chegando agora, vale dar uma olhada na APRESENTAÇÃO pra entender do que se trata o blog (e se ficar interessado, cola na INTRODUÇÃO.
Já falei dos trabalhos de TATUAGEM URBANA que fiz, (como o SELO INMETRO DE PROSTITUTA LIMPINHA e o SACI CRK) e ficou faltando falar das PIXAÇÕES HUMANAS, relação quase que inversamente proporcional, onde a referência visual do contexto urbano sai do muro e invade a pele.
21 maio, 2011
TATUAGEM DE CADEIA - Whorkshop III - São Paulo
011 3151 2194
011 7515 3446
061 91390047
sktaiom@gmail.com
12 maio, 2011
DIPLOMAÇÃO: estilhaços, fragmentos e proposta final.
Agora volto a dividir com vocês fragmentos do que se tornou essa minha vivência entre pichações humanas tatuagens urbanas, começando por um pequeno pedaço do texto ESTILHAÇOS (que aparece no segundo capitulo da monografia) :
Do mesmo modo que o deslocamento de uma composição urbana destrói seu fator fundamental de compor junto com a cidade, ou ainda como o ato de arrancar uma pele tatuada neutraliza toda sua importância social, escrever este texto sem atravessá-lo com imagens, seria como o manter algemado. E pior, transformaria a escrita em grades e correntes que manteriam a obra “aprisionada por códigos”, deixando-a “esmiuçada em elementos precisos que possam se tornar significados”*.
Não pretendo, e muito me assusta, a ideia de fazer do texto uma arma contra a própria obra. Jamais pretenderia apresentar minha composição visual através de um tradicionalismo linguístico, que visa torná-la “palavra, significado específico, um manual de utilização”*. Obra e texto são filhos da mesma pesquisa, e compartilham características e personalidade.
Assim apresento o conceito de TEXTO-OBRA, onde a parte conceitual, está intimamente relacionada com a composição visual da obra, seja artística ou literária. E continuando nessa linha interdependente, conectando o trabalho teórico e prático, apresento a proposta final...
Deslocado este signo para a minha experiência acadêmica, passaria então a representar a UnB, mesclando aspectos e vivências dos meus sete anos de curso – justamente o número de torres que desenhei para a obra. As paredes da igreja serão construídas com base no conhecimento transmitido pelos professores, feita com recortes de textos, provas, apostilas e todos os documentos acumulados por mim durante minha passagem pela universidade. Ato que valoriza o aprendizado que tive na instituição, colocando-o como parte da obra de arte, ao mesmo tempo que me desapega da papelada que guardei por tanto tempo. O trabalho será então colado, como um cartaz de rua, na parede do Instituto de Artes, na época da exposição dos formandos deste semestre.
Mas não será apenas o corpo coletivo que carregará esta marca. Minha presença na universidade ficará exposta em seu muro, da mesma maneira que a influência da academia na minha vida ficará visível em meu corpo.”



Com trabalhos espalhados pelas ruas, em muros ou em corpos, surge uma questão: Como apresentar meu trabalho numa galeria? Como transportar esse trabalho para um ambiente estéreo de exposições de arte?
Para responder esta questão utilizo a fala do CRIPTA: “De forma documental, de uma forma que a rua estaria ali, mas sem estar ali. Estaria ali na forma de um registro”, quanto perguntei a ele como foi a passagem da pixação para o espaço institucionalizado da Bienal de São Paulo (a convite) sem que se perdesse justamente a essência transgressora da ação.
Com este mesmo pensamento, levarei para o Espaço Piloto (galeria na UnB) apenas fragmentos, resquícios poéticos de todo o processo de pesquisa acadêmica e criação artística, que resultaram no conjunto de obras aqui apresentados, sem que este perca sua principal característica.

24 janeiro, 2011
Belém do Pará

fotos: 1 e 4 Luciana Magno; 2 e 3 Taiom; 5 Paulo Cezar
Confere aí um pouco da fala de Luizan sobre a pixação:
04 janeiro, 2011
WorkShop de TATUAGEM DE CADEIA - Máquina de Tatuagem Caseira
Assim como um mesmo símbolo, a referência visual, pode ter diferentes leituras de acordo com o grupo que interpreta, ou com a época em que foi escrito, ou lido, um mesmo significado pode ter diferentes formas, diferentes ícones, que também variam de acordo com o tempo e o espaço. Estes aspectos tornam a “leitura” dos códigos criminais um tanto subjetiva...
- lapiseira 0,7 ou de numeração maior.
- colher ou garfo velho.
- fita isolante.
- agulha de costura.
- fio-dental.
- tinta nankin.
- isqueiro.
- tesoura e estilete.
- carregador de celular (que não tenha mais uso).





17 dezembro, 2010
WorkShop de TATUAGEM DE CADEIA
Amanhã vai rolar o 1º Encontro CURITIBA TATUAGEM, promovido pelo Blog de mesmo nome, ( http://curitibatatuagem.wordpress.com/ ) em parceria com o Fotógrafo André Raittz ( http://www.andreraittz.com ), e o local é o já famoso Barba Negra Hamburgueria ( http://twitter.com/o_barbanegra ).
Durante o Evento, fui convidado pra realizar um workshop nada convencional, sobre TATUAGEM DE CADEIA.
Vai ser um mini-curso baseado nas pesquisas para a minha monografia, (que estão neste blog ) com algumas explicações teóricas sobre o que tatuagem carcerária, como se configura, exemplos de algumas organizações criminosas que se utilizam desses códigos. Também vou falar de algumas técnicas de improviso, de como se pode gravar na pele alguma imagem, o principio básico de uma maquina caseira de tatuagem, e também vamos experimentar algumas destas técnicas na prática!!
SIM! Vai rolara tattoo p quem tiver inscrito e tiver coragem!
Preparei um pequeno resumos dos tópicos tratados, uma mini apostila, e também um certificado de conclusão de curso! (que talvez possa ser útil caso algum inscrito venha a enfrentar algum período de cárcere.)
Aos interessados, entrar em contato com encontrocwbtatuagem@andreraittz.com , ou procurar alguém da organização no dia do evento.
é issaê!
06 dezembro, 2010
Entrevista com CRIPTA
Em outubro, depois de já ter tido algumas conversas por e-mail e falado sobre o meu trabalho e este blog, encontrei com o Djan Ivson, mais conhecido como “CRIPTA”.
Pixador das antigas, CRIPTA hoje é responsável pelos DVDs da série 100 COMÉDIA, que traz imagens impressionantes sobre o universo da pichação paulista. Além de, juntamente com Rafael PIXOBOMB, organizar os ataques dos pichadores à 28ª Bienal de São Paulo.
TAIOM – Djan, na sua visão o que caracteriza a pichação? Se pudesse resumir, o que seria a essência da pichação?
DJAN CRIPTA – A pichação está mais baseada na estética, o diferencial dela você percebe pela estética, né? E a essência da pichação mesmo é um corre existencial de uma parte da população que vive à margem, na periferia, que acaba encontrando no movimento uma opção de lazer e de reconhecimento social. Acho que devido até à ausência do Estado na vida de muitas pessoas a pichação acabou surgindo. E acabou virando uma forma não só de corre existencial, como uma forma de expressão artística também. Porque às vezes o cara que é pichador, ele não teve opção de aprender, de estudar em uma escola de artes, aprender desenho, essas coisas, e tem aquele potencial dentro dele, que é uma coisa que ele não consegue segurar. Então eu acho que a pichação é mesmo esse grito existencial.
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TAIOM – Falando em arte, como que foi essa passagem pro espaço institucional, só que dessa vez a convite?
TAIOM – E questão de estética, como é o estudo técnico de um pichador? Como é a formação dele, a tipografia? Como é que vêm esses desenhos? Tem a questão da troca de folhinha? Como é mais ou menos?
CRIPTA – Eu acho q é meio que uma influência, né? Ele acaba sendo influenciado por pixos que ele vê na infância, no correr de sua formação de rua. E ele acaba criando um estilo automaticamente único também, o movimento pede isso. E automaticamente alguém que tenta copiar outro acaba não copiando porque acaba criando um estilo parecido, que acaba sendo único também. Então tem muito desse lance da identidade mesmo. O pixo ele cria a identidade do cara. Ele acaba se tornando.